Com 'preocupações voltadas' para Feira de Santana, Rui indica 'medidas mais fortes'
A cidade de Feira de Santana tem sido motivo de preocupação durante a pandemia de Covid-19. Com 408 casos confirmados, a "Princesa do Sertão" apresentou uma taxa de crescimento grande nos últimos dias e a solução apontada é de uma restrição ainda maior para conter a proliferação. Foi o que afirmou o governador Rui Costa na manhã desta quinta-feira (28), em entrevista à Rádio Band News FM. Ele prometeu uma conversa com o prefeito Colbert Martins para debater a situação.
"Feira de Santana nos últimos dias tem a maior taxa de crescimento, então a preocupação que tínhamos com Ilhéus e Itabuna estão voltadas para Feira. Vou conversar com prefeito para medidas mais fortes. A taxa de crescimento é muito alta. Se permanecer assim, vai haver uma explosão de casos", disse.
Rui também indicou que alguns municípios que estão com o toque de recolher em vigência devem ter o horário de isolamento ampliado.
"Estamos avaliando. Vamos decidir novas medidas e ampliar o horário de isolamento nas cidades que estão com restrição, como Jequié. Infelizmente não aprovaram o feriado da quarta-feira e isso diminuiu o resultado que deu em outras cidades", pontuou.
Na última quarta (27), Rui celebrou a estagnação do número de casos ativos no estado, mesmo sem a pandemia estar controlada de fato. O governador explicou o motivo do destaque e apontou o valor de passar boas notícias aos cidadãos.
"Não que tenhamos vencido a doença. Para manter as pessoas na caminhada, é preciso apresentar resultados. Como há muita comunicação truncada, muita fake news, fiz questão de mostrar o efeito prático de quando a gente aumenta o isolamento. Os casos ativos não ficaram no mesmo patamar em quatro dias seguidos e agora conseguimos. Isso não significa que não tenha caso novo. São quatro dias de ativos estáveis. Faço questão de registrar. Remédio amargo não faz efeito se a gente tomar de conta gota. Só faz efeito se tomar de vez. Não significa que o problema esteja resolvido, mas é um excelente sinal", finalizou.
O último boletim da Secretaria de Saúde da Bahia apontou 15.070 casos confirmados da doença, com 530 óbitos.